domingo, 26 de julho de 2009
" ALICE COOPER "
Depois de Alice Cooper o Rock nunca mais foi o mesmo. Inovador, polêmico, genial, são apenas alguns dos adjetivos que definem esse artista, um dos maiores de toda a história da música.
Nascido na cidade de Detroit, em 1948, Vincent Furnier (seu verdadeiro nome), formou suas primeiras bandas na década de 60. Apesar de terem sido muitas, apenas a Nazz obteve alguma repercussão, chegando a realizar algumas gravações.
Finalmente, em 1969, montou o Alice Cooper junto com Mike Bruce e Glen Buxon (guitarras), Dennis Dunaway (baixo) e Neil Smith (bateria). O primeiro álbum "Pretties For You" foi lançado, porém, não muito bem sucedido.
A carreira do grupo começou a decolar quando o produtor Bob Ezrin aconselhou o vocalista a fazer performances diabólicas nas apresentações, além de cantar, abusando dos efeitos de horror, cobras, sangue e cenas teatrais. Com o disco "Easy Action", de 1970, chamaram a atenção da mídia e das gravadoras, conseguindo um contrato com a Warner Brothers.
O sucesso definitivo chegou com o clássico "School's Out" (1972), seguido por "Billion Dollar" Babies (1973), quando atingiram o topo das paradas de todo o mundo. Ao mesmo tempo em que conheciam a fama, os integrantes da banda se viam numa difícil situação: o abuso de drogas e álcool por parte de Vincent estava cada vez mais freqüente. Decidem, portanto, seguirem com a banda sem ele, mudando o nome do grupo para Billion Dollar Babies, mas acabaram não se mantendo no cenário musical.
Vincent então adota o nome Alice Cooper, anteriormente da banda, para si próprio e passa a seguir em carreira solo. Gravou "Welcome to My Nightmare", em 1975. Esse disco foi muito bem recebido e o Hard Rock praticado pelo vocalista somado ao espetáculo teatral em que haviam se transformado suas apresentações, faziam cada vez mais sucesso.
Mas nem todos os álbuns foram tão bem assim. Não por falta de criatividade ou de capacidade de Alice, e sim, por causa
do vício que prejudicava a sua vida e consequentemente o seu trabalho.
Apesar de ter se internado em algumas clínicas de recuperação, sua fama era mantida pelos shows, sempre lotados, já que os álbuns continuavam fracos e sem o mesmo pique do início. Somente em 1989, com "Trash", em 1991, com "Hey Stoopid", e em 1994, com "The Last Temptation", é que Alice voltou a figurar nas paradas e a fazer algum sucesso com material inédito, emplacando alguns hits nas rádios e na MTV.
Em 2000, o álbum "Brutal Planet", um dos mais pesados de toda a sua carreira, também foi muito bem recebido, sendo seguido por uma extensa turnê com praticamente todos os shows lotados.
No ano seguinte, veio " Dragontown" , uma espécie de continuação do álbum anterior, com letras sarcásticas e o som mais arrastado. Um pouco mais devagar, é verdade, mas sem nunca deixar de soar pesado, como só Alice Cooper sabe fazer. A bateria mais uma vez ficou por conta do competente Eric Singer, consagrado por ter tocado em diversas bandas, principalmente no Kiss.
Em 2003, o cantor estava de volta com seu mair recente trabalho, o disco “The Eyes of Alice Cooper”, reunindo 13 faixas e letras sarcásticas.
De volta aos estúdios em 2005, Alice Cooper lançou em agosto o álbum “Dirty Diamonds”, pela New West Records. Um depois o cantor estava de volta as prateleiras com o material ao vivo “Alice Cooper Box – Collector’s Edition”, reunindo registros ao vivo das turnês “Welcome to My Nightmare” de 1970 e “Brutally Live” de 2000.
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