terça-feira, 28 de julho de 2009

" THE BYRDS "



The Byrds foi uma banda estadunidense de rock formada em 1964 em Los Angeles.
Consistindo em uma mistura entre o folk rock de Bob Dylan e o som pop de The Beatles, a banda é considerada uma das mais importantes e influentes para o rock na década de 1960. Durante sua carreira ajudaram no desenvolvimento de gêneros como folk
rock, space rock e rock psicodélico.
Estão no Hall da Fama do Rock and Roll e vários integrantes obtiveram sucesso em carreiras solo após deixarem o grupo.
O início
A banda foi formada em 1964 por Jim McGuinn (batizado como James McGuinn III, nascido em 13 de Julho de 1942 em Chicago, Illinois) (ele mudou o nome para Roger McGuinn in 1967), Gene Clark (batizado como Harold Eugene Clark, nascido em 17 de
novembro de 1944 em Tipton, Missouri; morto em 24 de maio de 1991) e David Crosby (batizado como David Van Cortland Crosby, nascido em 14 de agosto de 1941 em Los Angeles). O baixista Chris Hillman (nascido em 4 de dezembro de 1944 em Los Angeles)
e o baterista Michael Clarke (batizado como Michael Dick, nascido em 3 de junho de 1946, em New York; morto em 19 de dezembro de 1993) juntaram-se a banda depois.
Quando ainda eram um trio gravaram a música "The Only Girl I Adore" se autodenominando como The Jet Set. Após tornarem-se um quinteto eles passaram a ensaiar e gravar na World Pacific Studios em Los Angeles e lançaram um compacto com as músicas "Please Let Me Love You" e "Don't Be Long" sob o nome de The Beefeaters.
Em 1964, assinaram um contrato com a Columbia Records e mudaram o nome para The Byrds. Em 20 de janeiro de 1965, gravaram a canção "Mr. Tambourine Man", de autoria de Bob Dylan. A canção recebeu um tratamento elétrico, no que ficou conhecido como
folk rock. Atingiu o primeiro lugar na Billboard Hot 100 e na UK Singles Chart.
O primeiro álbum da banda, que recebeu o nome da canção, contava com versões de outras três composições de Dylan ("Spanish Harlem Incident", "All I Really Want to Do" e "Chimes of Freedom"), uma versão de "The Bells of Rhymney", de Pete Seeger, além de composições próprias.
Ainda em 1965, os Byrds gravaram "Turn! Turn! Turn!", adaptação de Pete Seeger para o início do terceiro capítulo do Livro de Eclesiastes da Bíblia. A canção tornou-se o segundo número um da banda na Billboard Hot 100 e deu nome ao segundo álbum dos Byrds.
Rock Psicodélico Cansados do folk rock começaram a experimentar novos sons. No final de 1965 gravaram "Eight Miles High", uma das primeiras
músicas psicodélicas. A música foi lançada primeiramente em compacto em 1966 e depois junto ao álbum Fifth Dimension (em julho de 1966). Porém Gene Clark abandonou a banda antes do lançamento, em março.
Irritados com o sucesso produzido da banda americana The Monkees, The Byrds gravou a música "So You Want to Be a Rock 'n' Roll Star", uma crítica ao negócio da música. A música fez parte do quarto álbum da banda Younger Than Yesterday.
Em 1967, começaram a surgir tensões na banda, McGuinn and Hillman começaram a ficar irritados com Crosby. Neste mesmo ano tocaram no Festival de Monterey, Crosby cantou a maioria das músicas e fez discursos entre as músicas sobre o assassinato de John Kennedy e sobre os benefícios do uso de LSD. Com as tensões aumentado a banda despediu Crosby que juntou-se a Stephen Stills e Graham Nash formando a banda Crosby, Stills & Nash. Gene Clark juntou-se a banda por três semanas mas após sua saída The Byrds chamou o baterista de estúdio Jim Gordon e o guitarrista Clarence White para finalizar o próximo álbum. Clarence White tornou-se membro da banda oficialmente. O álbum The Notorious Byrd Brothers foi lançado em 1968 que mixava o folk rock, rock psicodélico, jazz além da música country. Alguns críticos de música consideram este o melhor álbum do The Byrds.
Após o álbum, o The Byrds ficou reduzido a dois integrantes (McGuinn and Hillman) eles acabram chamando Kevin Kelley para assumir a bateria e Gram Parsons para os teclados (que posteriormente passou a ser guitarrista da banda)Com a nova formação a banda mudou de rumo novamente. Em janeiro de 1968 eles tocaram em Nashville e logo começaram a gravar um álbum ao estilo country, Sweetheart of the Rodeo. O álbum não atingiu muito sucesso e antes do lançamento Parsons abandonou a banda. Kelley largou a banda logo depois de Parsons. Para substitui-los foram contratados o baterista Gene Parsons e o guitarrista Clarence White. Dois shows após as novas contrataçoes Hillman abandonou a banda e em seu lugar entrou o baixista John York. Roger McGuinn era agora o único integrante presente desde o início da banda.Após o álbum The Dr. Byrds & Mr. Hyde eles lançaram o álbum Ballad of Easy Rider ambos de 1969. Em 1970 lançaram o álbum Untitled e no ano seguinte o Byrdmaniax que trouxe uma decepção pois o produtor Terry Melcher fez algumas alterações no álbum que desagradaram a banda.
Em 1972, os cinco integrantes originais se reuniram e gravaram um álbum mas sem o nome da banda. O nome adotado foi "Gene Clark, Chris Hillman, David Crosby, Roger McGuinn, Michael Clarke" mas o álbum se chamou Byrds. Menos de um mês depois do álbum ser lançado eles realizaram o último show.
Em 1973, Clarence White morreu atropelado e Gram Parsons de overdose de morfina misturada a alcool. Gene Clark e Michael Clarke morreram em 1991.

Discografia

21 de junho de 1965 - Mr. Tambourine Man
6 de dezembro de 1965 - Turn! Turn! Turn!
18 de julho de 1966 - Fifth Dimension
20 de fevereiro de 1967 - Younger Than Yesterday
3 de janeiro de 1968 - The Notorious Byrd Brothers
22 de julho de 1968 - Sweetheart of the Rodeo
3 de fevereiro de 1969 - Dr. Byrds & Mr. Hyde
27 de outubro de 1969 - Ballad of Easy Rider
16 de setembro de 1970 - (Untitled)
3 de junho de 1971 - Byrdmaniax
17 de novembro de 1971 - Farther Along março de 1973 - Byrds
fevereiro de 2000 - Live at the Fillmore - February 1969


Integrantes

Gene Clark – Vocais
Roger McGuinn – Guitarra, vocais
David Crosby – Guitar, vocais
Chris Hillman – Baixo
Michael Clarke – Bateria, harmonica

" ROD STEWART "



Roderick David Stewart CBE, conhecido como Rod Stewart,
(Highgate, Londres, 10 de janeiro de 1945) é um cantor e compositor britânico,
com ascendência escocesa.Conhecido por sua voz áspera e rouca,
Rod Stewart começou a ficar conhecido no final dos anos 60 quando participou da Jeff Beck Group e depois juntou-se ao The Faces iniciando paralalelamente sua carreira solo que já dura cinco décadas.
Ao longo de sua carreira, Rod atingiu várias vezes as paradas de sucesso,
principalmente na Inglaterra onde ele atingiu o primeiro lugar
com seis álbuns e por 24 vezes ficou entre o top 10
e seis vezes na posição número 1 entre as músicas mais executadas.
É estimado que Rod Stewart tenha vendido por volta de 250 milhões entre álbuns e singles.
Sua canção mais vendida foi o hit "Da Ya Think I'm Sexy?" de 1978.
Stewart era o mais novo de cinco filhos do casal Robert e Elsie Stewart.
Rod foi o único dos filhos do casal a nascer na Inglaterra depois que a família mudou-se da Escócia.
Ele frequentou a William Grimshaw School em Hornsey.
A família Stewart era grande fã do cantor Al Jolson, Rod colecionava seus álbuns, lia livros sobre ele e foi influênciado por seu estilo de performace Rod decidiu aprender a tocar guitarra aos 11 anos e juntou-se a um grupo de skiffle com colegas da escola chamado Kool Kats, tocando canções de Lonnie Donegan e Chas McDevitt.

1960–1969

Depois de deixar a escola, Rod Stewart trabalhou pouco tempo como pintor de silk screen. Ele também jogou futebol no Brentford Football Club (situado em Londres). Trabalhou também como coveiro, entre outras coisas. Rod apoiava a campanha de desarmamento nuclear e participou de um protesto em Aldermaston onde foi preso . Ele logo passou a seguir a carreira de músico juntando-se ao cantor de folk Wizz Jones no início dos anos 60 e acabou viajando pela Europa como busker (pessoa que toca em lugares públicos em troca de dinheiro), assim ele foi deportado da Espanha por vadiagem..
Na primavera de 1962, Rod ajudou a fundar o The Ray Davies Quartet, mais tarde Ray Davies faria sucesso com a banda The Kinks.
Ele tocou com a banda pelo menos em uma ocasião, mas logo largou-a devido a reclamações sobre sua voz e também por diferenças pessoais e musicais com o resto da banda.
Depois de voltar a Londres ele juntou-se a Jimmy Powell & the Five Dimensions em 1964 como vocalista onde também tocava gaita.
Juntos eles gravaram um single pela Pye Records. Long John Baldry descobriu Rod tocando em trens por dinheiro ("busking") e o convidou para juntar-se na The Hoochie Coochie Men com a qual gravou um single "Good Morning Little Schoolgirl". The Hoochie
Coochie Men evoluiu para a Steampacket com Rod Stewart, Long John Baldry, Julie Driscoll, Brian Auger, Mickey Waller e Rick Brown. A Steampacket viajou com os Rolling Stones e os the Walker Brothers na tournê de verão de 1965.
Eles também gravaram canções que não foram lançadas em um álbum até 1970,
depois que Rod Stewart tornau-se bem conhecido no meio musical.
Nos anos 60, Rod Stewart ganhou o apelido de "Rod the Mod" devido a sua aparição em um documentário
da BBC sobre o estilo de vida dos Mods.

O Steampacket acabou em 1966 e Rod Stewart juntou-se ao Shotgun Express como líder vocal junto a Beryl Marsden. Entre os

integrantes do Shotgun Express estavam Mick Fleetwood e Peter Green (que formariam o Fleetwood Mac), além de Peter Bardens.

Shotgun Express lançou somente um single antes de acabar.

Rod Stewart então juntou-se ao Jeff Beck Group como vocalista, onde tocou com Ronnie Wood. Em 1968, o primeiro álbum da banda

Truth tornou-se um sucesso. O segundo álbum Beck-Ola (Cosa Nostra) também foi um hit em 1969 mas os integrantes foram

abandonando o grupo que chegou ao fim no fim do mesmo ano.

1969–1975

O grupo norte-americano Cactus ofereceu a Rod um emprego como líder vocal mas ele e Ronnie Wood decidiram juntar-se ao The

Faces (remanecentes do Small Faces depois que o cantor Steve Marriott deixou o grupo).

Rod Stewart também assinou um contrato solo para gravar com a Mercury Records. An Old Raincoat Won't Ever Let You Down foi

seu primeiro álbum solo em 1969 (conhecido também como The Rod Stewart Album nos Estados Unidos). O álbum incluiu alguns

covers entre eles a canção "Handbags and Gladrags".

O álbum de estréia do The Faces foi lançado em 1970, First Step com um rock similar ao estilo dos Rolling Stones distanciando-se

do rock psicodélico do Small Faces. No mesmo ano, Rod Stewart lançou seu segundo álbum solo, Gasoline Alley, logo, Rod iniciou

sua tournê solo. No mesmo ano, ele participou como cantor convidado na canção "In a Broken Dream" do grupo australiano Python

Lee Jackson e quando a canção foi lançada em 1972 tornou-se um hit mundial.

Em 1971, Rod Stewart conseguiu atingir o primeiro lugar nas paradas de sucesso com a canção "Maggie Mae" e também com o

álbum Every Picture Tells a Story tanto nos Estados Unidos como no Reino Unido. Paralelamente a carreira solo, o segundo álbum

do The Faces foi lançado no mesmo ano, Long Player (pouco meses antes do álbum solo Every Picture Tells a Story). O único

sucesso do The Faces a atingir o Top 40 nos Estados Unidos foi a canção "Stay With Me" do terceiro álbum da banda, A Nod Is as

Good as a Wink...To a Blind Horse lançado no final de 1971. O The Faces tinha uma tournê em 1972 mas a tensão no grupo crescia

a cada instante a medida que a carreira solo de Rod Stewart atingia maior sucesso do que a da banda. Rod Stewart lançou outro

álbum solo ainda no mesmo ano, Never a Dull Moment, repetindo a fórmula de Every Picture, o álbum atingiu o primeiro lugar no

Reino Unido e o segundo nos Estados Unidos.

O The Faces lançou seu último álbum, Ooh La La, em 1973. O álbum atingiu o número 1 no Reino Unido e a vigésima primeira

posição nos Estados Unidos. A última tournê do The Faces foi em 1974 e no ano seguinte a banda chegou ao fim com Ronnie Wood

juntando-se aos Rolling Stones como guitarrista e Rod Stewart prosseguindo em sua carreira solo.

Ainda em 1974, Rod Stewart lançou seu quinto álbum solo, Smiler, que segundo a crítica foi o mais fraco da carreira solo durante a

década de 70 mas mesmo assim o álbum atingiu o número 1 no Reino Unido.


1975–1981

Em 1975, Rod Stewart mudou-se para os Estados Unidos e pediu a cidadania norte-americana devido ao romance que tinha com a

atriz Britt Ekland. Ele lançou o álbum Atlantic Crossing por uma nova gravadora. Com Atlantic Crossing ele voltou ao Top 10 da

Billboard. A canção de maior sucesso do álbum foi "Sailing" que acabou atingindo o número 1 no Reino Unido. Outra canção bem

conhecida do álbum foi "I Don't Want To Talk About It".

Em 1976, ele fez enorme sucesso com a canção "Tonight's the Night" que fez parte do álbum A Night on the Town, o primeiro álbum

a ganhar um disco de platina pelas vendas. Outras duas canções do álbum "The First Cut is the Deepest", um cover de Cat Stevens,

e "The Killing of Georgie (Part 1 and 2)" também fizeram muito sucesso.

O oitavo álbum de Rod Stewart, Foot Loose & Fancy Free de 1978 emplacou sucessos como "You're In My Heart" (primeiro lugar nos

Estados Unidos), "Hot Legs" e "I Was Only Joking". A música "You're In My Heart", inclusive, foi dedicada ao seu amor ao seu país

de origem, a Escócia. Esta paixão pode ser confirmada no vídeo-clip da música, onde as suas imagens dividem espaço com lances

de partidas de futebol da Seleção da Escócia, que mostram a garra e a determinação de seus jogadores. Uma das cenas, por

exemplo, mostra um atacante correndo atrás da bola e, sem deixá-la sair pela linha de fundo,
consegue cruzá-la para a dentro da grande área.

Em 1979, ele lançou a canção "Da Ya Think I'm Sexy?" que em 2004 entrou na lista das 500 melhores canções da revista Rolling

Stone (#301). A canção impulsionou o álbum Blondes Have More Fun...or do they? a vender 4 milhões de cópias e este foi o último

álbum e Rod Stewart que chegou ao número 1 na Billboard. A canção "Da Ya Think I'm Sexy?" perdeu um processo por plágio para o

cantor brasileiro Jorge Ben Jor pela canção "Taj Mahal", como punição Rod Stewart concordou em doar os royalties da sua canção

para a UNICEF e cantá-la no Music for UNICEF Concert feito na Assembléia Geral das Nações Unidas
realizado ainda no mesmo ano.

Em 1980, Rod lançou o álbum, Foolish Behaviour, com influência new wave que não foi bem recebido. A influência new wave

continuou no próximo álbum, Tonight I'm Yours que fez sucesso com as canções "Young Turks"
assim como a que dava título ao álbum.

Em 18 de dezembro de 1981, Rod Stewart tocou no Los Angeles Forum, com Kim Carnes e Tina Turner. Este show foi transmitido

para o mundo todo chegando a uma audiência de 35 milhões de pessoas.


1982–2001

A carreira de Rod Stewart teve uma baixa entre os álbuns Tonight I'm Yours (1981) e Out of Order (1988) segundo os críticos embora

tenha conseguido alguns sucessos mas em menor proporção dos anos anteriores. Em 1983, a canção "Baby Jane" do álbum Body

Wishes tornou-se sua última canção a alcançar o número 1 no Reino Unido. Neste álbum, "What Am I Gonna Do (I'm so in Love with

you)" também obteve sucesso porém modesto. No ano seguinte, o álbum Camouflage ganhou o disco de ouro no Reino Unido e as

canções "Infatuation" e "Some Guys Have All The Luck" alcançaram certo sucesso. Rod também se reuniu com o velho amigo Jeff

Beck para gravar a canção "People Get Ready".

Em janeiro de 1985, ele tocou no Rock in Rio para uma audiência estimada de 100.000 espectadores. Em 1986 foi a vez do

lançamento do álbum Every Beat Of My Heart, cuja canção homônima atingiu grande ucesso. Em 1988, ele lançou o álbum Out Of
Order, produzido por Andy Taylor do Duran Duran e Bernard Edwards do Chic. "Forever Young" e "Lost in You" deste álbum foram significante hits na Billboard Hot 100. "Forever Young" foi uma inconciente revisão da canção homônima de Bob Dylan e ambos
concordaram em dividir os royalties.
Em 1989, Rod fez uma versão para a canção de Tom Waits, "Downtown Train" que atingiu o número 2 nos Estados Unidos em 1990.
Esta canção foi lançada em single e depois em coletâneas. O álbum Vagabond Heart de 1991 trouxe alguns sucessos como "Rhythm of My Heart", "Motown Song", "Have I Told You Lately" e "It Takes Two" esta última gravada com Tina Turner.
No ano de 1993, ele gravou "All For Love" com Sting e Bryan Adams para a trilha sonora do filme Os Três Mosqueteiros. Ainda no mesmo ano, Rod Stewart reuniu-se com Ronnie Wood para gravar o especial MTV Unplugged. No ano seguinte, ele entrou para o Rock and Roll Hall of Fame e no dia 31 de dezembro tocou para 3.5 milhões de pessoas na Praia de Copacabana no Rio de Janeiro.
Em 1995, depois de 4 anos sem lançar um álbum gravado em estúdio Rod Stewart lança A Spanner in the Works sem muito sucesso. Em 1998, ele lançou seu último álbum pela Warner Bros. contendo versões de velhas canções suas e algumas inéditas.
Em 2000, Rod Stewart deixou a Warner Bros. Records e mudou-se para a Atlantic Records. No mesmo ano lançou o álbum Human. Por causa das baixas vendas, a Atlantic Records cancelou o contrato com Rod Stewart e ele acabou assinando contrato com o produtor Clive Davis e a nova gravadora J Records.
Rod Stweart em 2005.Atualmente Rod Stewart têm se concentrado regravando canções dos anos 30 e 40 do "Great American Songbook". O "Great American Songbook" é um termo dado para canções dos musicais da Broadway escritas por compositores como Irving Berlin, Cole Porter, George Gershwin e Ira Gershwin. O primeiro álbum da série deste songbook foi It Had to Be You ...
The Great American Songbook lançado em 2002, atingiu o número 1 nos Estados Unidos e oito no Reino Unido.
O segundo álbum da série, As Time Goes By: the Great American Songbook 2, atingiu o número 2 nos Estados Unidos e quatro no Reino Unido. Em 2004 foi lançado o terceiro álbum da série, Stardust ... The Great American Songbook 3 que atingiu o primeiro lugar nos Estados Unidos vendendo mais de 200.000 cópias em sua primeira semana. Em 2005 o último álbum da série foi lançado,
Thanks for the Memory: The Great American Songbook 4.
No ano seguinte, Rod Stewart retornou ao rock com o lançamento de Still the Same...
Great Rock Classics of Our Time, novamente um álbum de regravações mas
com alguns clássicos do rock como a canção do Creedence Clearwater Revival,
"Have You Ever Seen The Rain".

domingo, 26 de julho de 2009

" BLACK SABBATH "


Formado na Inglaterra, em 1968, o Black Sabbath foi pioneiro de um estilo copiado por inúmeras bandas nos anos 70 e 80: guitarras pesadas misturadas a temas sobrenaturais. A formação original era: Ozzy Osbourne (vocalista), Tony Iommi (guitarrista), Geezer Butler (baixista) e Bill Ward (baterista).

O primeiro álbum, homônimo, veio em 1969 conquistando fãs por todo o Reino Unido. O sucesso mundial veio com o segundo e clássico álbum Paranoid, que rendeu um disco de platina para a banda. Master of Reality, o terceiro álbum do Black Sabbath, foi lançado em 1971 e nos anos seguintes se seguiram os álbuns, todos de uma impressionante qualidade e com vendagens altíssimas - um sucesso absoluto.

Em 1979, uma mudança: o "front man" Ozzy Osbourne deixou a banda sendo substituído por Ronnie James Dio (ex-Elf e ex-Rainbow). Dio não deixou a peteca cair, ficando na banda até 1982 e gravando 3 álbuns. Sua saída do Sabbath não foi muito amigável. Outra mudança dessa época foi a troca de baterista: sai Bill Ward e entra Vinnie Appice.

Vinnie também saiu em 82, e Bill Ward voltou ao Sabbath. O novo vocalista veio diretamente do Deep Purple: Ian Gillan, quando gravaram o álbum Born Again. Mais mudanças no Black Sabbath: Gillan sai, outros tentam assumir o posto, sem sucesso. A banda encerra suas atividades.

Em 86, Iommi lança um disco que parece anunciar a volta do Sabbath: Black Sabbath featuring Tony Iommi, que conta com Glenn Hughes (ex-Deep Purple) como vocalista. Tony Martin assume o posto para as gravação de The Eternal Idol. Outros integrantes também são substituídos, e em 1992 um clássico chega às lojas: Dehumanizer, que conta com Dio novamente nos vocais.

O décimo oitavo álbum, Cross Purposes chega em 94 (qunado tocaram aqui, no Monsters). A formação da banda consistia de Tony Martin (de novo), Geezer Butler, Tony Iommi e Bobb Rondinelli na bateria. O Sabbath conquistou milhares de fãs por todo o mundo, vendeu milhões de cópias e continua sendo a lenda viva do heavy metal.

Em 1995 o Black Sabbath lançou Forbidden, com o destaque para as músicas The Illusion of Power, Get a Grip, Shaking Off The Chains e Sick and Tired. A formação da banda consistia de Tony Martin, Neil Murray (baixo), Tony Iommi e Cozy Powell (bateria). Cozzy Powel deixou a banda no meio da turnê americana e foi substituído por Bobby Rondinelli.

No ano seguinte saiu uma coletânea. Em 1998 hove uma volta da formação original, com Ozzy que resultou em Reunion, álbum ao vivo com os maiores sucessos do Sabbath e mais duas músicas inéditas gravadas em estúdio, Psycho Man e Selling my Soul. Uma turnê seguiu essa reunião e o Black Sabbath voltou a se separar.

" THE BEATLES "


O grupo The Beatles surgiu em meados da década de 50, na Inglaterra. Os quatro garotos de Liverpool se tornaram uma das mais importantes bandas de rock de todos os tempos graças à sua genial criatividade e ao pioneirismo que ousaram usar em quase tudo que fizeram. Introduziram novos padrões musicais e comportamentais e foram um dos primeiros grupos pop a utilizar técnicas instrumentais avançadas e arranjos complexos em suas músicas. Foram, também, os inventores dos videoclipes.

A história da banda começa em 1956 quando John Winston Lennon, até então um estudante forma a sua primeira banda de rock. Visto que todos os componentes eram alunos da Quarry Bank High School a banda é nomeada The Quarrymen e passa a tocar em igrejas e festas escolares. Lennon era o líder da banda e responsável pelos vocais e guitarra. Em uma das apresentações a banda é observada e admirada por James Paul McCartney que logo se identifica com John Lennon visto que ambos apreciavam os mesmo estilos musicais e tinham ambições semelhantes. Paul McCartney foi convidado a entrar para o grupo e trouxe consigo George Harrison, que também tocava guitarra. John convenceu um amigo, Stuart Sutcliffe, a comprar um contrabaixo e se juntar a eles. O baterista Pete Best se juntou aos outros rapazes para completar a banda.

Porém, alguns do membros não estudavam mais no Quarry Bank High School, o que forçou a banda a mudar o seu nome. Durante algum tempo se apresentaram com nomes diferentes, e mais tarde se batizaram The Beetles (Os Bezouros), alusão à banda The Crickets (Os Grilos) de Buddy Holy. A grafia correta foi mudada para The Beatles, fazendo analogia à geração rebelde dos anos 50, chamada "beat".

Os Beatles foram convidados, em 1960, para se apresentar em Hamburgo, Alemanha, numa pequena excursão com outras bandas de Liverpool. Foi quando conheceram Ringo Starr, que assumiu definitivamente a bateria. Nessa época, Stuart deixa a banda, e Paul passa a tocar baixo. Durante os shows foi gravado um CD que se tornou uma das piratarias mais disputadas.

Os garotos foram descobertos pelo empresário Brian Epstein, responsável pelo sucesso e fama dos Beatles. Foram aceitos pelo selo Parlaphone, da gravadora EMI.

O primeiro álbum foi lançado em 1962, contendo canções como "Love Me Do" e "P.S. I Love You". Esse LP lançou a banda direto para os primeiros lugares das paradas, local que ocupou por diversos anos.

Dois anos mais tarde a beatlemania começou e foi registrada no filme "A Hard Day's Night", que documentava um dia na vida dos Beatles e que foi acompanhado pela trilha sonora de mesmo nome. Mais do que discos a banda vendia todos os tipos de material publicitário e artefatos relacionados à banda. Aproveitando a repercussão da turnê nos Estados Unidos é lançado às pressas o álbum "Beatles For Sale".

Em 1965 é lançado "Help!". O disco registrava o momento de pressão por que passava a banda para atender aos fãs e à gravadora. A banda, principalmente Lennon, aumenta a sua experiência com drogas até que então decidem não mais se apresentar ao vivo. No final deste mesmo ano foi lançado mais um LP, Rubber Soul, com arranjos complexos, instrumentos exóticos e letras elaboradas, ao invés das músicas simples do começo da carreira. Assim teve início a fase psicodélica da banda e o fim da beatlemania.

Em 1967, é lançado o álbum "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band". O disco disputa com "Piper at Gates of Dawn", do Pink Floyd, o marco inicial do rock progressivo. Sucesso absoluto de público e crítica.

A decadência da banda começa no mesmo ano, com a morte de Brian Epstein por overdose. As coisas ficavam cada vez mais difíceis, e apesar do lançamento de bons álbuns, a banda não conseguia quitar as dívidas de sua nova gravadora, a Apple.

O clima ficou pesado nas gravações do "White Album". O disco foi duramente criticado pela mídia em geral por ser considerado uma espécie de auto-indulgência. Depois deste ainda viriam "Yellow Submarine" e "Abey Road" , todos gravados com a intenção de fazer o nome dos Beatles voltar a ser tão disputado quanto antes. Enquanto isso, Paul McCartney e John Lennon já se arriscavam carreiras solo, sem admitir problemas internos no grupo.

Os Beatles anunciaram sua separação oficial logo após o lançamento de Let it Be,no ano de 1970.

Várias coletâneas e músicas inéditas ainda são lançadas até hoje e muitos fãs que esperavam a volta do grupo e só perderam as esperanças quando, em 1980, John Lennon foi assassinado, segundo a polícia de New York, por um fã alucinado, bem em frente a porta de seu prédio.

Em 1994, Paul, Ringo e George se reuniram para acabar uma canção deixada por Lennon, chamda "Free as a Bird". Aproveitaram e lançaram o álbum Anthology 1, reunindo essa música junto com materiais raros da banda. Eles lançaram "Real Love", outra composição de Lennon, que aparece no álbum Anthology 2; e em 1996 os ex-Beatles soltam o Anthology 3, completando a trilogia.


Em 2003, chega uma nova versão de "Let It Be", intitulada "Let It Be...Naked", sem os arranjos e intervenções do produtor Phil Spectore que, segundo Paul McCartney, é como o disco deveria ter sido conhecido desde o princípio. Em 2005 chegou`às lojas algumas coletâneas da banda e uma nova versão do álbum “Rubber Soul”, trazendo o repertório original do material na voz de grandes nomes do cenário musical. O álbum, batizado de “This Bird Has Flown - A 40th Anniversary Tribute To The Beatles”, chegou em outubro ao mercado com a presença de artistas como Ben Harper, The Donnas, Ben Lee, Ted Leo, entre outros.

" BOB DYLAN "

" BOB DYLAN "

Neto de imigrantes russos judeus, Dylan nasceu Robert Allen Zimmerman, no dia 24 de maio de 1941 em Duluth, Minnesota. Começou escrevendo poemas em torno dos dez anos de idade, e se auto instruiu em piano e guitarra no começo de sua adolescência. Caindo na mágica de Elvis Presley, Jerry Lee Lewis, e outras estrelas do rock, ele formou suas próprias bandas, incluindo o "Golden Chords and Elston Gunn" e "His Rock Boopers".

O jovem Zimmerman rumou à Universidade de Minnesota, em Minneapolis, no outono de 1959. As visões e sons da grande cidade abriram novos horizontes para ele, o inspirando a se aprofundar nas raízes do rock contemporâneo, ouvindo o trabalho de artistas de country, rock e folk, entre eles pioneiros como Hank Williams, Robert Johnson e Woody Guthrie.

O músico começou a se apresentar como artista solo, já com trabalho próprio, em bares locais, em posse de um violão e uma gaita, e expressando uma voz nasal que se tornaria sua marca registrada. Foi em torno dessa época, também, que ele adotou o nome artístico de Bob Dylan. No ano posterior, largou a universidade e mudou-se para Nova Iorque até que, em novembro de 1961, assinou seu primeiro contrato, com a Columbia Records. O resultado, lançado no início de 1962, foi um disco sombrio e obsessivo, que soava mais como o trabalho de um cantor negro de blues do que o de um jovem artista.

Mesmo tendo sido um álbum promissor, seu primeiro trabalho não preparou ninguém para a obra-prima que viria em seguida. “The Freewhellin´ Bob Dylan”, lançado no ano seguinte, trazia alguns dos hinos que embalaram os anos 60, como "Blowin´ in the Wind" e "A Hard Rain´s A-Gonna Fall.

O próximo álbum de Dylan, “The Times They Are A-Changin’”, manteve as expectativas e os destaques ficaram a faixa título e "The Lonesome Death of Hattie Carroll", ambas com fortes mensagens de protesto. Em 1964, chega “Another Side of Bob Dylan” um disco introspectivo, que fugia de rótulos e, no começo de 1965, o músico entra em estúdio com uma banda de nove integrantes para gravar “Bringin It All Back Home”, um álbum bastante variado, que trouxe clássicos como "Subterranean Homesick Blues", "Mr. Tambourine Man" e "It´s All Over Now, Baby Blue". Na seqüência veio “Highway 61 Revisited”, que trouxe o ‘hit’ "Like a Rolling Stone".

Um acidente quase fatal de moto no dia 29 de julho de 1966 acabou afastando Dylan do cenário musical por alguns meses, mas ele não se abalou e, após o country “Nashville Skyline”, o vocalista compõe um dos maiores sucessos de toda sua carreira, o single “Knockin´ on Heaven´s Door”, regravado posteriormente por diversos artistas. Continuando a ótima fase, o ao vivo “Before the Flood” chegou à terceira posição da parada da Billboard e “Blood on the Tracks” foi considerado um dos trabalhos mais importantes do compositor.

Outros discos também de fundamental importância foram “Desire” e “Slow Train Comming” e “Infidels”, de 1983, co-produzido por Mark Knopler, do Dire Straits. Durante toda a década de 80, Dylan se apresentou em grandes shows e continuou gravando discos regularmente, porém, sem o mesmo impacto de antigamente. Os anos 90 começam com algumas coletâneas e discos ao vivo até que, em 1995, é realizado o “MTV Unplugged”, que dá um novo ânimo ao artista.

Em 1997, Bob Dylan foi hospitalizado devido a um problema cardíaco, mas recuperou-se a tempo de se apresentar em Roma, numa performance presenciada pelo Papa João Paulo II. Em 2001, o inédito “Love and Theft” chega às lojas e mostra que, apesar do tempo de estrada, o músico ainda tem criatividade de sobra e o álbum é indicado ao Grammy como o melhor disco do ano.

" ALICE COOPER "


Depois de Alice Cooper o Rock nunca mais foi o mesmo. Inovador, polêmico, genial, são apenas alguns dos adjetivos que definem esse artista, um dos maiores de toda a história da música.

Nascido na cidade de Detroit, em 1948, Vincent Furnier (seu verdadeiro nome), formou suas primeiras bandas na década de 60. Apesar de terem sido muitas, apenas a Nazz obteve alguma repercussão, chegando a realizar algumas gravações.

Finalmente, em 1969, montou o Alice Cooper junto com Mike Bruce e Glen Buxon (guitarras), Dennis Dunaway (baixo) e Neil Smith (bateria). O primeiro álbum "Pretties For You" foi lançado, porém, não muito bem sucedido.

A carreira do grupo começou a decolar quando o produtor Bob Ezrin aconselhou o vocalista a fazer performances diabólicas nas apresentações, além de cantar, abusando dos efeitos de horror, cobras, sangue e cenas teatrais. Com o disco "Easy Action", de 1970, chamaram a atenção da mídia e das gravadoras, conseguindo um contrato com a Warner Brothers.

O sucesso definitivo chegou com o clássico "School's Out" (1972), seguido por "Billion Dollar" Babies (1973), quando atingiram o topo das paradas de todo o mundo. Ao mesmo tempo em que conheciam a fama, os integrantes da banda se viam numa difícil situação: o abuso de drogas e álcool por parte de Vincent estava cada vez mais freqüente. Decidem, portanto, seguirem com a banda sem ele, mudando o nome do grupo para Billion Dollar Babies, mas acabaram não se mantendo no cenário musical.

Vincent então adota o nome Alice Cooper, anteriormente da banda, para si próprio e passa a seguir em carreira solo. Gravou "Welcome to My Nightmare", em 1975. Esse disco foi muito bem recebido e o Hard Rock praticado pelo vocalista somado ao espetáculo teatral em que haviam se transformado suas apresentações, faziam cada vez mais sucesso.

Mas nem todos os álbuns foram tão bem assim. Não por falta de criatividade ou de capacidade de Alice, e sim, por causa
do vício que prejudicava a sua vida e consequentemente o seu trabalho.

Apesar de ter se internado em algumas clínicas de recuperação, sua fama era mantida pelos shows, sempre lotados, já que os álbuns continuavam fracos e sem o mesmo pique do início. Somente em 1989, com "Trash", em 1991, com "Hey Stoopid", e em 1994, com "The Last Temptation", é que Alice voltou a figurar nas paradas e a fazer algum sucesso com material inédito, emplacando alguns hits nas rádios e na MTV.

Em 2000, o álbum "Brutal Planet", um dos mais pesados de toda a sua carreira, também foi muito bem recebido, sendo seguido por uma extensa turnê com praticamente todos os shows lotados.

No ano seguinte, veio " Dragontown" , uma espécie de continuação do álbum anterior, com letras sarcásticas e o som mais arrastado. Um pouco mais devagar, é verdade, mas sem nunca deixar de soar pesado, como só Alice Cooper sabe fazer. A bateria mais uma vez ficou por conta do competente Eric Singer, consagrado por ter tocado em diversas bandas, principalmente no Kiss.

Em 2003, o cantor estava de volta com seu mair recente trabalho, o disco “The Eyes of Alice Cooper”, reunindo 13 faixas e letras sarcásticas.

De volta aos estúdios em 2005, Alice Cooper lançou em agosto o álbum “Dirty Diamonds”, pela New West Records. Um depois o cantor estava de volta as prateleiras com o material ao vivo “Alice Cooper Box – Collector’s Edition”, reunindo registros ao vivo das turnês “Welcome to My Nightmare” de 1970 e “Brutally Live” de 2000.

" GENESIS "


O Genesis foi formado na Inglaterra por amigos que estudavam numa espécie de internato preparatório para a faculdade, chamado Chaterhouse Public School. Peter Gabriel e Antony Banks já estudavam por lá em 1963, e no ano seguinte, chegou Michael Rutherford, logo seguido de Anthony Philips. Nas apresentações com suas respectivas bandas foram se conhecendo, e algum tempo depois se juntaram e formaram o Genesis em 1967. Depois de gravar algumas ‘demos’ amadoras em estúdios caseiros, uma dessas gravações chegou às mãos Jonathan King, um ex-aluno de Charterhouse e assistente de Edward Lewis, o então presidente da Decca Records, em Londres.

Depois de duas fitas-demo e dois compactos, Chris Stewart sai da banda e no seu lugar entra John Silver, também estudante da antiga escola. Com Gabriel nos vocais, Banks nos teclados, Mike Rutherford no baixo, Anthony Phillips na guitarra e John Silver na bateria, o Genesis grava seu primeiro disco, o obscuro “From Genesis to Revelation”, lançado pela Decca Records. O álbum não obteve êxito algum e John deixa a banda. Para o seu lugar é recrutado John Mayhew.

Em 1970 foi lançado, via Charisma Records, o segundo registro do grupo. “Trespass” apresentava uma banda mais amadurecida, com sua veia musical bem diferente do primeiro LP. As faixas eram mais longas, os arranjos melhor elaborados e mais eruditos. Logo após o lançamento do álbum, o Genesis passou por mais mudanças. Saíram John e Anthony e para os seus lugares vieram o baterista Philipe Collins e o guitarrista Steve Hackett. Essa formação gravou “Nursery Cryme”, que trazia uma musicalidade extremamente elaborada, além de letras inspiradas em ficção cientifica, poesias de William Blake e contos de terror de H.P. Lovecraft.

Em 1972 foi a vez de “Foxtrot”, seguido de muitas turnês pelo Reino Unido. A popularidade da banda começava a crescer cada vez mais por conta da criatividade dos músicos, tanto nos arranjos quanto nas letras, mas a genialidade de Peter Gabriel passava a ofuscar os outros integrantes, que ficam desconfortáveis com reportagens que falavam apenas do músico e pouco citavam a banda como um conjunto.

“The Lamb Lies Down on Broadway” foi o registro seguinte, lançado em 1974. Peter Gabriel comandou quase totalmente as composições e gravações, e os desentendimentos internos eram constantes, o que resulta na saída de Gabriel da banda. Ele, porém, é convencido a permanecer com o Genesis por mais seis meses, durante a turnê de promoção do álbum, que passou pela Europa e Estados Unidos, rendendo no total 102 apresentações.

Em maio de 1975, Peter Gabriel finalmente deixa o Genesis e decide partir para carreira solo, enquanto o resto da banda, depois de uma exaustiva procura por um vocalista, decidiu por uma solução caseira: o baterista Phil Collins também tomaria conta dos vocais. E já no ano seguinte, o grupo lança o álbum “A Trick of the Trail” e percebe que sua reputação não foi abalada, o que dá confiança ao quarteto a seguir em frente.”Wind and Wuthering” foi o segundo álbum com Phil Collins nos vocais, seguido de uma extensa turnê, que passou inclusive pelo Brasil em 1977. Aproveitando a série de apresentações, o grupo gravou o ao vivo “Seconds Out”, mas logo após o lançamento do álbum, Steve Hackett deixa o grupo.

Em 1978, o Genesis continua como um trio com Phil Collins nos vocais, Tony Banks nos teclados e Mike Rutherford no baixo e nas guitarras. Nos anos seguintes o grupo investiu de vez no pop e foi deixando sua veia progressiva de lado, “…And Then There Were Three…”, “Duke”, “Abacab”, o ao vivo “Three Sides Live”, “Genesis”, “Invisible Touch, e “Throwing It All Away” foram muito bem sucedidos, principalmente pelo forte apelo comercial que carregavam. A banda havia ficado milionária e cada vez os shows alcançavam maiores públicos. De estrela do rock progressivo, o Genesis se tornou um fenômeno da musica pop.

Em 1996 Phill Collins decide deixar a banda para também se dedicar à sua carreira solo. Dessa vez, ao contrário do que havia ocorrido quando Peter Gabriel deixou a banda, o Genesis sentiu o golpe, pois o substituto, Ray Wilson, chegou a gravar apenas um álbum, “Calling All Stations”, o último registro do extenso legado do grupo.

" SUPERTRAMP "


A grande epopéia da banda começa no ano de 1969, quando Rick Davies, então um talentoso tecladista/vocalista, sai em busca de outros músicos para tocar. Já fizera parte de outros três grupos, Rick´s Blues, The Lonely Ones e The Toin. Felizmente, o destino põe em seu caminho Roger Hodgson, e os dois compõe algum mateiral, formando a banda Daddy, que seria o embrião do Supertramp.A primeira formação da banda contava com Rick nos vocais/teclados e gaita, Roger nos vocais e baixo, Richard Palmer na guitarra e vocais e Robert Millar na bateria. Por sugestão de Millar, a banda muda o nome para Supertramp.Finalmente, em 1970, lançam o primeiro LP, auto-intitulado. O tipo de música era completamente diferente do que seria o “verdadeiro” Supertramp. Tanto este álbum quanto o segundo, “Indelibly Stamped” seriam um fracasso de vendas, mesmo tendo no segundo uma nova formação (Frank Farrel no baixo, Kevin Currie na bateria e Dave Winthrop na flauta e sax) e um direcionamento mais pop.Rick e Roger, devido a esse fiasco inicial, dispensam os outros músicos e, em 73, finalmente estava firmado o que seria a formação clássica da banda: DougieThomson no baixo, Bob Sienbeberg na bateria e Jonh Anthony Helliwell como saxofonista.Após um ano fechados em uma casa alugada pela gravadora A&M Records, lançam o LP “Crime of the Century”. Os destaques foram as faixas “Dreamer”, “Bloody Well Roght”, “Hide in your Shell” e verdadeiras obras-primas como “School” e a faixa-título. O álbum consegue boa repercussão junto à crítica e ótimo desempenho de vendas.“Crisis?What Crisis?” é lançado em 75, e músicas como “Ain´t nobody but Me” e “Lady” atingem ótimas posições nas paradas. No mesmo ano, mudam-se definitivamente para a Califórnia, EUA, e passam os anos de 75 e 76 compondo o material que resultaria no mais bem trabalhado álbum da banda: “Even in the Quite Moments”, que contém os hits “Give a litle Bit”, “Downstream” e hinos como “From Now On” e “”Fool´s Overture”.Saem em uma tour muito bem sucedida, lotando shows na Europa, Austrália e Japão. Apenas um mercado não estava definitivamente conquistado: o norte-americano. Finalmente, em 79, gravam que seria o maior sucesso de sua carreira e um dos discos mais vendidos na história da música pop: “Breakfast in América” foi o disco mais vendido do ano de 1979 em todo o mundo, ficando por 10 semanas em primeiro lugar na parada da Billboard; 22 semanas no Top Five dos discos mais vendidos nos EUA, e 48 semanas no Top Forty.Músicas como “Take the Long Way Home” “Goodbye Stranger” “The Logical Song” e “Breakfast in América” foram algumas das canções mais executadas nas rádios do mundo naquele ano. Fato interessante é que a banda fazia questão de manter sua privacidade. Jamais apareceram em capas de discos, evitavam entrevistas para a TV. Inclusive eles tinham o hábito de passear livremente pela platéia dos seus shows sem serem reconhecidos. No ano de 1980, o duplo ao vivo “Paris” manteve o nome do grupo na mídia, porém, nos bastidores, as coisas começavam a ficar realmente complicadas. Mesmo sendo os únicos remanescentes da formação original, Rick Davies e Roger Hogdson nunca tiveram muitas afinidades fora do campo musical. Rick gostava de grandes produções, já Roger preferia um esquema mais simples. Além disso, Roger deixava claro que o Supertramp não o entusiasmava como antes. Por conta disso, Roger anuncia que só gravaria mais um disco com a banda.O disco foi lançado em 82, e pelo nome “Famous Last Words” (Famosas últimas Palavras) a banda deu a entender que alguma coisa tinha acabado... Os singles “It´s Raining Again” e “My Kind of Lady” logo chegam ao topo das paradas, e ultrapassaram a marca de 5 milhões de cópias vendidas. Seguiram no que foi a maior turnê de toda a carreira e com apenas 53 shows, somaram um público pagante de de 1,5 milhões de pessoas.Em 85, sem Roger, gravam “Brother Where You Bound” com a participação de David Gilmour do Pink Floyd. Dois anos depois, “Free as a Bird”, chegou com forte apelo pop e, em 88, lançaram “Live 88”, gravado durante a excursão. Em 90, a gravadora soltou a coletânea, “The very best of Supertramp”. junto com o vídeo “The story so Far”, contendo biografia,entrevistas e shows. Em 92, é lançada “The very best of Supertramp 2”, já que muitas músicas ficaram de fora do primeiro volume. Somente após quase dez anos sem nenhum material inédito, Rick convoca John, Bob, Mark Hart, Cliff Hugo (baixo), Lee Thornburg (trompete, trombone), Carl Verheyen (guitarra) e Tom Walsh (percussão), e em 97, gravam “Some things never Change”, desta vez pela EMI Records. Finalmente, o Supertramp lança um registro ao vivo com produção de alta qualidade, intitulado “It was the Best of times” nas versões em cd simples (com 13 músicas) e duplo (com 21 músicas), gravado em Londres.Em 2002 chega "Slow Motion", um álbum que mesmo sem grandes novidades, agrada bastante os fãs. Os destaques ficam para "Little By Little", "Over You" e "Goldrush

sábado, 25 de julho de 2009

" THE MONKEES "


The Monkees foi um grupo de rock dos Estados Unidos formado por David Jones (voz e percussão), Micky Dolenz (voz e bateria),

Peter Tork (baixo, teclado e voz) e Mike Nesmith (voz e guitarra)O grupo foi criado em 1965 pela rede americana NBC para rivalizar

com o grupo inglês The Beatles. Para escolher os futuros astros, os produtores colocaram no jornal um classificado pedindo “quatro

loucos entre 17 e 21 anos”, o que resultou no aparecimento de 437 candidatos. Tiveram uma série de TV entre 1966 e 1968 e um

longa-metragem para cinema chamado Head (no Brasil: “Os Monkees estão soltos”).Gravaram diversos álbuns, no início somente

como cantores, já que músicos de estúdio eram contratados pela gravadora. Mas cansados de tanto controle, conseguiram produzir

um álbum autoral em 1967, o antológico Headquarters e se separaram muito tempo depois. Várias turnês e concertos foram

realizados e a cada lançamento de LP, a banda conquistava mais e mais fãs.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

" JIMI HENDRIX "


Jimi Hendrix formou com Janis Joplin e Jim Morrison a Santíssima Trindade do Rock.

Os 3 Jovens tiveram uma trajetória incrivelmente parecida e acabaram simbolizando toda uma época. Jimi e Janis saltaram do anonimato para a fama no Monterey International Pop Festival ( Woodstock ).

Em 1967, no verão da Califórnia, os hippies surgiam aos bandos por toda a América, e Janis os empolgou com seus blues. Jimi barbarizou com os uivos selvagens da sua guitarra e, num ritual de sacrifício, botou fogo no instrumento, que continuava a emitir notas enquanto era consumido pelas chamas. Um mês depois, Jim Morrison (com The Doors) colocava Light My Fire em primeiro lugar na parada de sucessos.

Os três viveram intensamente três anos de glória e então morreram: Jimi em Londres (18/9/70), Janis em Los Angeles (04/10/70) e Jim em Paris (3/7/71). Morreram todos aos 27 anos de idade.

James Marshall Hendrix foi uma exceção no mundo do rock: o primeiro e único negro a se tornar superstar. Nasceu em Seattle em 27 de novembro de 1942. Seu pai era um jardineiro negro; sua mãe, filha de uma índia Cherokee. Estudou gaita-de-boca e violino; aos 11 anos ganhou uma guitarra. Aos 14, cabelos lustrosos de brilhantina, animava bailinhos nas noites de sábado.

Seus professores eram cantores de blues como Muddy Waters e B.B.King, roqueiros como Chuck Berry - ouvidos em disco.

Logo, Jimi foi convidado para participar de uma turnê de B.B. King, mas perdeu o ônibus e ficou a pé em Kansas City. Lá, achou uma vaga na banda de Little Richard, o pai do rock de plumas e paetês.

Nada aconteceu em sua vida até o verão de 1966. No bairro de Greenwich Village, em Nova York, com o nome de Jimmy James e o grupo The Blue Fames, tornou-se uma atração exótica para músicos já consagrados. Entre eles, os Beatles, três Rolling Stones e Bob Dylan.

Um dia, Chas Chandler, dos Animals, lhe disse: "Venha comigo à Inglaterra e farei de você um astro". Jimi foi e se deu bem.

Com roupas coloridas, um baixista e um baterista branco e trio batizado de The Jimi Hendrix Experience, baixou no cenário do rock como a nova sensação. Canhoto, com uma incrível velocidade e usando recursos que distorciam as notas da guitarra, fazendo-a soar como a própria voz humana, Hendrix revolucionou a linguagem do rock e foi batizado de "bruxo do blues eletrônico".

A música para ele era tudo e pagou um preço alto por esta obsessão: a vida. Jimi morreu num hotel em Londres, sufocado no próprio vômito depois de consumir drogas, episódio que o blueseiro britânico John Mayall definiu numa canção como "suicídio acidental".

Pouco antes de morrer, Jimi definiu a sua visão do que seria a música do futuro:
"Gosto de Richard Strauss e de Wagner, são caras legais e acho que vão formar a base de minha nova música. Mas pairando no céu acima de tudo estarão os blues - ainda tenho muito dos blues - e haverá a celestial música do Ocidente e a suave música do Oriente, misturadas para formar uma coisa só".

" THE ANIMALS "


O The Animals surgiu na década de 60 e, ao lado de Rolling Stones, tornou-se um dos principais nomes da “British Invasion”. A história do grupo teve várias mudanças de nomes no decorrer da carreira, mas ele é oriundo do Kansas City Five de Newcastle, formado por Alan Price (piano), John Steel (bateria) e Eric Burdon (voz). Burton foi morar em Londres e Price saiu para juntar-se ao Kontours, que mudou de nome para Alan Price R&B Combo. A banda de Price tornou-se a base para o Animals, com John Steel, Bryan “Chas” Chandler, Hilton Valentine e, com a volta de Burdon em 1963, adotaram o nome Animals.

Eles gravaram um EP com as músicas que tocavam nos bares da cidade e o resultado veio rápido, através de um contrato com a Columbia Records. Em 1964, o grupo lançou o primeiro single, “Baby Let Me Take You Home”, seguido pelo álbum de estréia, “The Animals”. Após o lançamento do disco “Animal Tracks” em 1965, Price largou a banda. Alguns boatos diziam que ele tinha medo de avião, outros falavam que o motivo seria as brigas constantes com Burdon. Em seu lugar entrou Dave Rowberry.

Alguns problemas surgiram após a saída de Price, o empresário Mickie Most e a gravadora quiseram que o grupo criasse músicas mais comerciais. Os integrantes não gostaram do rumo e trocaram de empresário e de gravadora antes de lançar o terceiro disco, “Animalisms”, que saiu em 1966 pela Decca. Mas os problemas não acabaram, Steel também preferiu deixar a banda e foi substituído por Barry Jenkins. Depois foi a vez de Chandler e Valentine tomarem outro rumo e, em 1966, o Animals colocava um fim na carreira.

No ano seguinte, Burdon liderou a volta do grupo, mas com novo nome: Eric Burdon and The New Animals. A formação contava ainda com Jenkins (bateria), John Weider (guitarra e violino), Vic Briggs (guitarra) e Danny McCulloch (baixo). Lançaram um disco/coletânea chamado “Eric is Here”, 1967. Um ano depois, o grupo não tinha mais Briggs e McCulloch, que foram substituídos por Zoot Money e Andy Summers. Mas um novo fim foi marcado pela mudança de Burdon para Los Angeles, onde ingressou na banda War.

Alguns anos depois, em 1976, a formação original se reencontrou para gravar “Before We Were So Rudely Interrupted”. O disco recebeu elogios da crítica, mas não chegou a fazer sucesso com o novo público e os integrantes se separaram novamente. Um último suspiro foi dado em 1983, quando surgiu o disco “The Ark”, com material inédito. A receptividade dos fãs foi bem melhor e o disco rendeu uma turnê mundial. Mesmo assim, foi a última vez que Burdon, Price, Chandler, Steel, Valentine e Money tocaram juntos no Animals. Em 2004, para comemorar os 40 anos da banda, o baterista John Steel realizou uma turnê em homenagem à banda.

" LED ZEPPELIN "



Tudo começou com o término do Yardbirds, banda na qual Jimmy Page havia tocado (Eric Clapton e Jeff Beck foram outros guitarristas de renome que passaram por essa banda). O ano era 1968 e James Patrick Page planejou formar o New Yardbirds. Um amigo, o baixista John Paul Jones se interessou pelo projeto. Chamaram para os vocais, Jerry Reid, que sugeriu outro vocalista pois tinha muitos compromissos e não podia entrar para a banda. Esse outro vocalista era ninguém menos que Robert Plant (que veio de uma banda chamada Hobbstweedble). Plant introduziu à banda o baterista John “Bonzo” Bonham, com quem já havia tocado antes no Crawling Ringsnake.Foi no ano seguinte, 1969 que os criadores do Hard Rock lançaram seu primeiro álbum, Led Zeppelin, gravado em 20 dias. Em outubro desse ano tocam pela primeira vez com o nome de Led Zeppelin. O segundo álbum, “Led Zeppelin II” atinge o 1º lugar nas paradas, “Whole Lotta Love” se torna um ‘hit’ que conquista fãs por todos os EUA, além de ser um dos melhores ‘riffs’ da história da guitarra.Em 1970, Plant sofre um acidente de carro no início do ano, mas isso não os impede de arrebentar num show histórico no English’s Bath Festival. O público, estimado em 200 mil pessoas foi à loucura. Em outubro sai Led zeppelin III, não tão aclamado quanto os anteriores pela crítica.Como resposta à críticas feitas ao álbum anterior, o Led Zeppelin lança em 1971 seu 4º álbum, sem título (que muitos chamam de “Led Zeppelin IV”). É desse álbum o mega sucesso “Stairway To Heaven”, considerado uma obra-prima, além da fortíssima “Black Dog” e da enérgica “Rock & Roll”.Em 1973 sai “Houses Of The Holly” que vai ao topo das paradas americanas depois da bem sucedida turnê norte-americana. No ano seguinte a banda lança um selo próprio, a Swan Song, que seria distribuído pela Atlantic. Em março de 1975 sai o primeiro álbum duplo da banda, “Phisical Graffiti”. A repercussão é tão grande que o Led Zeppelin se torna a primeira banda de Rock a ter cinco discos simultaneamente no Top 200 da Billboard. Os álbuns anteriores haviam voltado às paradas.Nesse mesmo ano, Plant sofre outro acidente de carro, sua esposa quase morre nesse acidente e Plant fratura o tornozelo que o impede de andar por seis meses. Uma turnê mundial é cancelada em função desse acidente.“Presence” é de 1976 e conquista disco de platina antes de chegar às lojas (só por encomendas), algo inédito para a época. O filme “The Song Remains The Same” sai no final do ano juntamente com o álbum duplo da trilha sonora, que inclui “Rock & Roll”, “Stairway To Heaven”, “Celebration Day” e a monstruosa e interminável “Dazed and Confused”, entre outras.A turnê de 1977 foi marcada por várias complicações: começa com um mês de atraso pois Robert Plant estava com amigdalite, alguns meses depois, seu filho morre com apenas 5 anos de idade e pra finalizar, Bonham quebra duas costelas.Em 1979 nasce o novo filho de Plant. “In Throught The Out Door” é lançado no dia do aniversário de Plant, 20 de agosto. Agora eram 8 discos no Top 200 da Billboard e shows com ingressos esgotados por todos os lados, provando que o Led Zeppelin estava cada vez mais forte. Nos Estados Unidos, o Led Zeppelin era nessa época a maior banda de Rock de todos os tempos. Uma turnê mundial é interrompida pois John Bonham apresenta problemas de estômago, mas eles voltam ao palco logo em seguida. Em setembro de 1980, no dia 25, uma notícia abala o mundo do Rock: John Bonham, aos 32 anos, é encontrado morto sufocado pelo próprio vômito. Ele havia tomado 40 doses de vodka (hi-fi) em 12 horas. Com a morte de Bonham a banda acabou, os outros integrantes não conseguiam nem imaginar a continuação do Led Zeppelin sem ele.Coletâneas do Led Zeppelin ainda são lançadas freqüentemente pelas gravadoras e em 2003, “How The West Was Won” um triplo ao vivo, chega às lojas acompanhado de um DVD duplo, para fã nenhum botar defeito.Os ex-integrantes da banda vem se dedicando a projetos paralelos e dando as caras no mercado fonográfico com novos lançamentos. Recentemente o ex-lider do Led Zeppelin, Robert Plant em carreira solo, lançou junto com a banda The Strange Sensation, um disco intitulado “Mighty ReArranger” sucessor de “Dreamland”, de 2002, enquanto John Paul Jones deve fazer uma participação no novo disco da banda Foo Fighters. Já o guitarrista Jimi Page tem planos de lançar sua autobiografia, contando fatos curiosos de sua vida e histórias da banda.Muitos boatos ainda surgem sobre uma possível volta do Led Zeppelin aos palcos, mas sempre são desmentidos pelos ex-integrantes do grupo.

" PINK FLOYD "



Em 1966, três estudantes da Escola Politécnica de Arquitetura de Londres, Roger Waters, Rick Wright e Nick Mason, formaram o Sigma-6. A banda começou a compor e a se desenvolver musicalmente com a entrada de Syd Barret, que havia estudado com Waters na Cambridge High School, junto com David Gilmour, que mais tarde viria a fazer parte da banda. Syd ainda dá a idéia do nome Pink Floyd, que é uma junção dos nomes de dois bluesman: Pink Andrerson e Floyd Council.Após algumas apresentações e a gravação de um single, a banda consegue assinar um contrato com a EMI. Em 1967, o Pink Flyd começa a gravar o primeiro álbum "Piper at Gates of Dawn" no lendário estúdio Abbey Road. Os Beatles gravavam "Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band" no mesmo local e nos intervalos das gravações, Syd Barret, Roger Waters, Richard Wright e Nick Mason, davam sempre um jeito de espiar o que os mestres estavam fazendo."Piper at the Gates of Down" chamou a atenção da mídia e foi um grande sucesso entre o público, sendo considerado por muitos, o precursor de um estilo de música que passou a ser conhecido como Rock Progressivo.Um ano depois de lançarem o seu primeiro álbum, a banda teria que se conformar com uma terrível baixa: a falta de condições mentais de Syd que, por uso excessivo de LSD, não conseguia mais tocar nem cantar normalmente.Roger Waters lembrou-se do amigo dos tempos de colegial, David Gilmour, que prontamente entrou na banda e ajudou a compor o álbum seguinte: "Saucerful of Secrets". Para este disco, Barrett, que foi obrigado a deixar o conjunto, compôs uma verdadeira ode de despedida, "Jugband Blues".Daí por diante, Waters e Gilmour passaram a dividir as composições da banda, e o que se viu, foi uma seqüência de bons discos e trilhas sonoras de dois filmes. A banda já havia se estabilizado na cena musical, mas foi apenas em 1973 que o Pink Floyd se consagrou mundialmente com o lançamento do álbum. "Dark Side of the Moon". Esse disco já vendeu até hoje 28 milhões de cópias em todo planeta, e atualmente, quase 20 anos depois, vende uma média de 1 milhão de cópias por ano.Com tanto sucesso, a responsabilidade da banda aumentou e eles tiveram que se esforçar para produzir trabalhos que, pelo menos se aproximassem de "The Dark Side of the Moon".Em 1975 gravaram e produziram "Wish You Were Here". O disco foi recebido com frieza pela crítica, e só ganhou a importância merecida anos depois. Em 1977, é lançado "Animals" que marca o início de um predomínio de Roger Waters sobre os outros músicos. O disco é baseado na obra de George Orwell "A Revolução dos Bichos" que retrata as contradições e injustiças da sociedade capitalista.No disco "The Wall", gravado em 1979, Roger Waters exorcizou todos os seus demônios em faixas que remetem a sua infância e todas as paranóias que a sociedade incutiu em sua mente. A profundidade deste trabalho chamou a atenção do diretor Alan Parker, que produziu um filme homônimo em 1982, causando muita polêmica.Como Waters monopolizou o grupo em torno de suas posições e delírios, Gilmour pulou fora e, o que se deu depois, foi uma parada de quatro anos sem nenhum disco.Em 1983, é lançado o álbum "The Final Cut". Waters havia despedido Rick Wright e criado todo o conceito e as músicas, além de ter gravado os vocais. O álbum na realidade deveria ser um trabalho solo, mas a gravadora achou que seria mais lucrativo lança-lo sob a marca "Pink Floyd".As constantes brigas entre os componentes restantes, levaram Roger Waters em 1986 a anunciar o fim do Pink Floyd. Seguiu-se então uma longa batalha judicial entre os advogados de Roger Waters e David Gilmour pela posse do nome do grupo. Gilmour levou a melhor e Rick Wright foi trazido de volta e em 1987.No mesmo ano, lançam o álbum "A Momentary Lapse Of Reason" que foi premiadíssimo e trouxe de volta os velhos fãs da banda. A receptividade fez com que os dinossauros voltassem para a estrada, se apresentando em shows que encantaram platéias do mundo todo e que abusavam da pirotecnia e da mais alta tecnologia, tanto no som, como no visual do palco.Em 1994, a banda grava "The Divison Bell". Esse álbum também fez muito sucesso, pois trazia grandes canções no melhor estilo do Pink Floyd. No ano seguinte, é lançado o álbum duplo, ao vivo, "Pulse", que além de conter os maiores sucessos de toda a carreira da banda, trazia a idéia do conceito visual que o Pink Floyd utilizava em seus shows na embalagem do CD.Em 2001, a coletânea dupla "Echoes" é lançada trazendo os maiores sucessos do grupo e dois anos depois, uma nova versão de "The Dark Side of The Moon" é editada em formato digital 5.1, comemorando 30 anos da data de lançamento original do clássico. No mesmo ano, os fãs do grupo ganharam uma versão do disco em DVD trazendo a história da criação do álbum de 1973, através de entrevistas com os quatro membros da banda. A compilação reúne ainda imagens raras de arquivo e algumas surpresas.“Final Cut”, de 1982, foi relançado no mercado em 2004, trazendo além das 13 faixas originais, a inédita “When The Tigers Broke Free”. O disco teve produção de James Guthrie, Michael Kamen e de Roger Waters.Com o anúncio de uma segunda edição do Festival Live Aid, em julho de 2005, o público poderá conferir uma volta triunfal do Pink Floyd aos palcos. A verdade é que o guitarrista David Gilmour, o baterista Nick Mason, o baixista Roger Waters e o tecladista Richard Wright devem se apresentar no evento, interpretando grandes clássicos da carreira.

" THE DOORS "


O The Doors foi formado em 1965, em Los Angeles. Jim Morrison (V) and Ray Manzarek (K) faziam projetos juntos na escola de cinema, quando começaram a se interessar pela música. Depois de tocar com Rick & The Ravens, eles conheceram Robbie Kreiger, um guitarrista de blues de Chicago. John Densmore, o baterista, se juntou logo em seguida.

O nome da banda foi tirado de um livro de Aldous Huxley, "The Doors Of Perception" (As Portas da Percepção). Passaram um ano compondo canções e escrevendo letras. Começaram seus shows. No início, Jim Morrison cantava de costas para a platéia, mas sua timidez foi superada com a ajuda de drogas como LSD, que o deixavam bastante à vontade em cima do palco.

Com a entrada de Doug Labahn no baixo, gravaram o primeiro LP, The Doors, em 1967. "Break On Through" e "Light My Fire" são deste LP. Jac Holzman, da Elektra Records, viu na banda não apenas um grande potencial musical (surguido da cena alternativa de L.A.), mas também um grande potencial monetário.

No final deste ano, lançaram Strange Days, gravado no Sunset Sound Studios. A atitude da banda começou a espantar alguns e a maravilhar outros. Suas letras não eram sobre paz e amor, mas sobre sexo e morte. Não apenas as músicas e as letras eram muito boas, mas as performances da banda (ou melhor, de Jim Morrison) ao vivo conquistavam o público cada vez mais.

Leroy Vinegar entrou no lugar de Doug Labahn para a gravação de Waiting For The Sun em 1968. "Hello I Love You" conseguiu o 2º lugar nas paradas norte americanas. A gravadora, no entanto, começava a criticar o mau comportamento de Jim Morrison. Genioso, o cantor bebia demais, usava muitas drogas, destruía equipamentos e muitos de seus shows acabavam em confusão (seus discursos eram sobre sexo e drogas, e a polícia não gostava).

The Soft Parade de 1969, é o LP mais fraco da banda, apesar de músicas como "Touch Me". O disco traz algumas improvisações de Jazz, mas deixa a desejar. O descontentamento de Morrison é visível e seus shows, um fiasco. Essa fase foi com certeza o início do fim de Jim Morrison.

Para compensar, no ano seguinte lançam Morrison Hotel, quinto LP que fez a banda renascer das cinzas. Nesse ano veio ainda o primeiro e único ao vivo (antes que a banda terminasse): Absolutely Live.

O renascimento da banda continuou com L.A. Woman, de 1971, agora com outro baixista, Jerry Scheff Além da faixa-título, o LP trazia também "Riders on the Storm". Apesar de ser um ótimo disco, a banda não estava unida, Morrison parecia querer ir em outra direção. A tour, que seria a última do The Doors, mostrava um Morrisom decadente (não exatamente nos vocais, mas de modo geral).

Em março de 1971, Jim e sua namorada, Pamela, se mudaram para Paris, a fim de começar uma nova vida. Ambos tinham problemas com o excesso de álcool e drogas. No dia 3 de julho deste ano, esses problemas culminaram com a morte de Morrison. Pamela encontrou-o morto na banheira . Não foi feita nenhuma autópsia, mas a causa da morte é óbvia, decorrente de todo seu comportamento abusivo ao longo dos anos. Uma pena...

O Doors acabou, seus outros integrantes não podiam sobreviver. Apesar disso lançaram ainda dois álbuns: Other Voices (1971) e Full Circle (1972). Não deu certo, e em 1973 os integrantes da banda seguiram em projetos solo, não muito bem sucedidos. Chegaram a formar o Butts Band. Se reuniram ainda em 1978, para gravar An American Prayer. Esse álbum conta com um material que Jim Morrison escreveu no ano de sua morte, para um álbum que sonhava gravar.

Foi lançada uma série com os registros ao vivo da banda no Aquarius Theater em Hollywood, no ano de 1969: “Live at aquarius Theater: The First Performance” e “Live at Aquarius Theater: The Second Performance” e “Backstage and Dangerous:The Private Rehearsal”, sendo que este último nada mais é que um ensaio da banda, ocorrido no dia anterior à primeira apresentação.

Os shows seria reunidos num único álbum ao vivo, que receberia o nome de “Absolutely Live”. A música porém continuou rendendo (fãs e dinheiro). Em 79, a música "The End" foi tema do filme Apocalypse Now.

Algumas bandas tentaram trazer de volta a mágica que o Doors tinha. O resultado porém não chega nem aos pés (projetos como The BackDoors e Mojo Risin). Na década de 80 saíram outros LP's (coletâneas) e em 91 o filme The Doors (com a trilha lançada no mesmo ano) chega aos cinemas para mostrar a vida da banda, rendendo mais coletâneas.

Em 2003, para a surpresa de todos, o tecladista Ray Manzarek e o guitarrista Robby Krieger anunciaram alguns shows pelos Estados Unidos, sob o nome do The Doors, acompanhados por Ian Astbury (The Cult), no vocal, Angelo Barbera, no baixo e Stewart Copland (The Police), na bateria.

Quem não gostou desta história foi o baterista original do grupo, John Densdemore, que entrou com um processo contra seus ex-companheiros por uso indevido do nome da banda. Resta saber se esse novo The Doors, assim como o do passado, também abrirá algumas portas no Rock.

" JANIS JOPLIN "


Janis Joplin teve uma carreira apaixonada e rápida, interrompida por sua morte aos 27 anos. Nascida no Texas em janeiro de 1943, cresceu ouvindo Bessie Smith e Leadbelly e começou a cantar country e blues na década de 60.

Foi por volta de 1966 que tornou-se vocalista de uma banda, Big Brother and the Holding Company, formada por Sam Andrew e James Gurley comandando as guitarras, Pete Albin no baixo e David Getz na bateria. A banda assinou um contrato com a Mainstream Records.

No festival de Monterrey de 1967 a atuação de Janis Joplin contagiou a platéia, principalmente por sua versão de “Summer Time”. Além do enorme sucesso, essa apresentação rendeu ainda a entrada numa gravadora maior, a Columbia Records.

A crítica também ficou impressionada com aquela voz rouca e a performance sensual da moça, que cantava blues com nenhuma cantora branca havia feito até então. No ano seguinte a banda lançou o álbum “Cheap Thrills”, que foi um recorde de vendas.

Janis Joplin iniciou sua carreira solo em 1969. A rapidez com que ficou famosa talvez tenha sido um tanto violenta para uma personalidade tão instável. Janis passava da euforia ao desespero, bebia demais e usava heroína. Chegou a ser processada por dizer palavrões em um de seus shows.

Em 1970 veio o “Pearl” (seu apelido entre os amigos). Dias depois das gravações, Janis foi encontrada morta, num quarto de hotel em Hollywood, devido a uma overdose de heroína. Pearl saiu com duas faixas a menos que o previsto, foram lançados vários álbuns póstumos (coletâneas) e em 1973 foi gravado um documentário, intitulado simplesmente Janis.

Em 2003, ano em que Janis Joplin completaria 60 anos, chega às lojas a coletânea “Essential Janis Joplin” e estréia o musical “Love, Janis”, supervisionado pela irmã Laura Joplin.

Um filme sobre a trajetória da cantora começou a ser rodado em 2005 e deve contar com a participação da atriz Reneé Zellweger no papel principal. O longa, intitulado “Piece Of My Heart”, contará a trajetória musical de Janis Joplin.

" YES "


Chris Squire (baixo) e o vocalista Jon Anderson juntaram-se a Tony Kaye (teclados), Peter Banks (guitarra), os dois últimos do The Syn, e Bill Bruford (bateria) e formaram o Yes em 1969, nome escolhido por Banks. O som virtuoso e progressivo com influências clássicas e pitadas de folk, sempre foi a marca da banda que, desde o início, conquistou o público. No mesmo ano lançam seu álbum de estréia com um som bastante psicodélico, característica da época. O álbum foi bem recebido pela crítica e pelo público.

Na sequência vem Time and a Word e The Yes Álbum (respectivamente de 70 e 71), este segundo já com Steve Howe na guitarra. Time and a Word teve duas capas diferentes: no Reino Unido apresentava o desenho de uma mulher nua, mas nos EUA teve que sair com uma foto da banda. O curioso é que Steve Howe está nessa foto apesar de não ter sido ele quem gravou a guitarra, já que entrou na banda logo após a gravação.

A primeira turnê pelos EUA foi junto com o Jethro Tull, depois disso, Rick Wakeman veio substituir Tony Kaye, que saiu alegando diferenças musicais e formou uma banda chamada Badger. Com essa nova formação, o Yes lançou dois de seus melhores álbuns: Fragile e Close to the Edge. Por questões contratuais, Fragile tem diversas faixas com Kaye no teclado (que já estavam gravadas quando ele saiu).

Yessongs traz a turnê de 1973 e Alan White na bateria no lugar de Bruford, que juntou-se ao King Crimson. Relayer de 75 é gravado com Patrick Moraz nos teclados e seu som é mais dado para o jazz. Nessa época, Jon Anderson sugere que cada membro lance um álbum solo, o que acontece entre os anos de 75 e 76. Anderson lança Olias of Sunhillow; Squires, Fish Out of Water; Steve Howe, Beginnings; Alan White, Ramshackled e Moraz, The Story of I (ou simplesmente I).

No ano seguinte, Wakeman volta e fica na banda até 1978, quando deixa o Yes novamente junto com Jon Anderson. Em seus lugares entram Geoff Downes (teclado) e Trevor Horn (voz e guitarra). O resultado não foi nada agradável e, consequentemente, a banda acabou.

Jon Anderson lançou outro álbum solo, Song of Seven, que traz algumas músicas suas que não entraram em Tormato do Yes. Howe e Downes formaram o Asia com John Wetton e Carl Palmer (ELP). Squire e White juntaram-se a Jimmy Page formando o XYZ (que significa ex-Yes e Zeppelin), que não deu muito certo e terminou antes de lançar álbuns.

Mas nem tudo estava perdido e em 83 a banda faz a sua volta. Squire e White compoem algumas canções e chamam Anderson e o guitarrista Trevor Rabin para o Yes voltar à ativa. Porém, os álbuns que seguem não são tão bons quanto os antigos. Em 89 uma cisão ocorre no Yes. Forma-se o ABWH (Anderson, Bruford, Wakeman e Howe) que lança um álbum homônimo. Squire, que tinha os direitos do uso do nome da banda, não gosta muito desse projeto e o Yes, com Rabin, White, Kaye e á claro Squire, fica conhecido como YesWest.

Essa formação do YesWest não estava muito firme, alguns integrantes tinham projetos solos, mas algumas demos foram gravadas. O ABWH lança o 2º álbum: Dialogue. Os integrantes das duas partes começam a ter um contato mais frequênte e em 91 sai Union, com material escrito e composto tanto pelo ABWH quanto pelo YesWest. A turnê que seguiu esse álbum levou as duas bandas ao palco.

Depois da turnê, Bruford e Howe cairam fora e a gravadora exigiu que a banda (voltando ao nome original: Yes) se reestruturasse. Wakeman também saiu, participando como convidado do álbum seguinte, mas tendo olhos principalmente em sua carreira solo (muito bem sucedida por sinal).

Em 96 tudo muda quando Rabin e Kaye deixam a banda e Steve Howe e Rick Wakeman voltam para o lançamento de Keys to Ascension, um álbum duplo ao vivo que traz de volta toda a mágica do Yes. O sucesso é tão grande que é lançado outro duplo, em 98.

Em 1999, Billy Sherwood participou das gravações do inédito “The Ladder”, e mais um álbum duplo, desta vez ao vivo, sai em 2000 sob o título de “House of Yes: Live from House of Blues”, gravado em uma apresentação da banda em Las Vegas. No line up de “Magnification”, em 2001, o Yes não contou com nenhum tecladista e sim com uma orquestra inteira para acompanha-los, inclusive, durante a turnê.

Comemorando 35 anos de carreira, chega a coletânea “The Ultimate Yes- 35th Year Anniversary Collection” e o DVD duplo “YesSpeak”, gravado durante a excursão européia da banda.

" THE WHO "


No verão de 1961 nascia na Inglaterra o The Detours, banda formada pelos guitarristas Roger Daltrey e Pete Townshend e pelo baixista John Entwistle. Completavam o conjunto Doug Sandom na bateria e Colin Dawson nos vocais, mas este último logo saiu e Roger assumiu também os vocais. O grupo seguiu como quarteto até o final dos anos 70, tocando versões de sucessos pop, mas rapidamente progrediu para versões barulhentas e pesadas do rhythm and blues norte-americano.

No começo de 1964 descobriram a existência de outra banda chamada The Detours, e mudaram de nome. O nome escolhido foi The Who, e logo em seguida ocorreram mais algumas mudanças de formação. Doug Sandom foi despedido e para o seu lugar veio Keith Moon. Moon, vestido todo de vermelho e com o cabelo tingido de ruivo, insistiu em tocar com o The Who durante um show. Ele quebrou o pedal do bumbo do baterista substituto que estava com eles, e logo depois da apresentação foi aceito na banda.

O primeiro passo decisivo na carreira do The Who foi quando a banda emplacou em Londres, tocando todas as noites de terça-feira no Marquee Club. Além da performance do grupo, que costumava quebrar seus instrumentos no final das apresentações, o produtor Shel Talmy fechou com a banda e conseguiu um contrato com a gravadora Decca nos Estados Unidos. Mas quando “My Generation”, o álbum de estréia do The Who saiu, a banda, decepcionada com a falta de promoção, rompeu contrato tanto com a Decca quanto com Shel Talmy, e assinou com a Atlantic.

O segundo álbum foi “A Quick One”, que teve uma recepção moderada na Inglaterra, mas, em compensação, rendeu bons resultados para a banda nos EUA, onde fez uma serie de shows e se apresentou em festivais. O grupo tinha parado de destruir seus instrumentos nos shows, mas reza a lenda que Keith Moon era um baderneiro nato e sempre destruía quartos de hotéis, muitas vezes pelo excesso no consumo de drogas. O disco seguinte, “The Who Sell Out”, lançado em dezembro de 1967, não vendeu tão bem quanto seus antecessores. Era um álbum conceitual projetado para se parecer com uma transmissão da então fora-da-lei Radio London, uma estação pirata que mais tarde seria reconhecida como uma das melhores do gênero.

Depois desse declínio, o The Who compôs um dos seus maiores sucessos, a ópera-rock “Tommy”. A história girava e torno de um garoto que fica surdo, mudo e cego, e então, excluído de qualquer percepção terrena, consegue alcançar Deus. Quando “Tommy” foi lançado obteve apenas sucesso moderado. Mas, quando o grupo começou a tocar o álbum ao vivo, aquilo havia se transformado no ápice de seus shows. A explosão de “Tommy” aconteceu quando a banda apresentou-se no Festival de Woodstock em agosto de 1969.

Com os álbuns seguintes “Who’s Next” e “Quadophenia” a banda se manteve no topo das paradas e em constantes apresentações entre os anos de 1972 e 1975. “The Who by Numbers” sairia no ano seguinte e seria o último trabalho de Pete Townshend com a banda. Depois de um show particularmente barulhento durante a turnê, Pete percebeu que estava com um zumbido nos ouvidos que não parava. Uma visita ao médico revelou que ele logo ficaria surdo se não parasse de fazer shows, assim a banda ficou quase inativa para a recuperação de Pete. Depois de dois anos longe dos estúdios, o The Who lança o álbum “Who are You”, que obtém grande repercussão seu lançamento.

Contudo, pouco tempo depois, a banda sofre um grande baque: Keith Moon morre, decorrente de uma overdose acidental do remédio prescrito para controlar seu alcoolismo. O baterista Kenney Jones foi convidado a integrar a banda algum tempo depois da morte de Keith, mas definitivamente as coisas não estavam dando certo para o The Who. Em um show em Cincinnati em dezembro de 1979, onze fãs foram pisoteados até a morte durante um tumulto por lugares. Enquanto isso Pete aparecia bêbado na maior parte do tempo, tocava solos intermináveis e frequentemente saía da linha nos shows. Seu alcoolismo acabou evoluindo para drogas pesadas, primeiro cocaína e depois heroína. Pete quase morreu de uma overdose de heroína no Club For Heroes em Londres, mas conseguiu ser salvo pelos médicos. Os pais de Pete começaram a pressioná-lo para que ele procurasse ajuda, e então ele viajou para Califórnia para tentar curar-se do vício.

Os derradeiros álbuns da carreira do The Who foram praticamente um fiasco, “Face Dances” e “It’s Hard” foram alvos de críticas negativas. Com isso, a banda decide fazer a sua turnê de despedida, com seu ultimo show no Canadá em dezembro de 1983. Alguns dias depois Pete anuncia o fim do The Who em uma conferência de imprensa.

Sem lançar nenhum trabalho de inéditas, e soltando no mercado apenas álbuns ao vivo, o grupo reuniu-se em alguns momentos para realizar apresentações ocasionais durante todos esses anos. O nome The Who voltou aos noticiários quando em julho de 2002 aos 57 anos, o baixista John Entwistle faleceu, vítima de um ataque cardíaco em Las Vegas devido ao consumo de cocaína.

Depois de muitos boatos e suposições, o The Who anuncia sua volta definitiva à música com um novo registro de estúdio. Além de Pete Towshend, a atual formação do conjunto é composta pelo vocalista Roger Daltrey (único membro junto a Pete da formação original da banda), o baixista Pino Palladino, John “Rabbit” Bundrick nos teclados, Simon Townshend, guitarrista e irmão de Pete, e o baterista Zak Starkey, filho do legendário Ringo Starr. “Endless Wire”, o primeiro trabalho de estúdio desde 1982, chega às lojas em outubro de 2006.

" ROLLING STONES "


Os Rolling Stones foram uma das mais importantes bandas da história do Rock. Enquanto os Beatles, da mesma época, cantavam a paz e letras de amor, eles pregavam a rebeldia, sexo e diversão.

A banda teve início por volta de 1962, em Dartford, Inglaterra, quando os amigos Mick Jagger e Keith Richards, foram convidados pelo guitarrista Brian Jones a montar uma banda de rhythm & blues, que se chamaria The Rolling Stones (nome tirado da canção "Rolling Stone", de Muddy Waters). O pianista Ian Stewart e Bill Wyman completavam a formação.

Esse line up durou apenas 1 ano: Ian Stewart virou roadie do grupo e Charlie Watts assumiu as baquetas. Começaram a se apresentar em vários clubes londrinos e conseguem o primeiro contrato com a Decca Records. O primeiro single saiu no mesmo ano, e trazia uma regravação da música de Chuck Berry, "Come on", junto com a música "I Want To Be Loved" de Willie Dixon e um cover da dupla Lennon e McCartney, "I Wanna Be Your Man".

O publicitário e empresário dos Stones, Andrew Loog Oldham, começa a associar o nome do grupo ao proibido, ao errado, ganhando assim mais espaço na mídia. Cria a campanha que trazia a pergunta "Você deixaria sua filha se casar com um Rolling Stone?", e ganha de vez o público que não gostava dos Beatles.

O primeiro álbum, chamado "The Rolling Stones", saiu em 1964, e apenas uma das músicas era de autoria de Jagger e Richards. O material escrito pela dupla, só começou a ganhar espaço em "Out Of Our Heads", de 1965.

Mas foi somente no ano seguinte, com "Aftermath", que o grupo iniciaria uma nova fase em sua carreira. É que o álbum foi o primeiro a trazer composições totalmente inéditas. Nessa época, alguns episódios como o do apresentador Ed Sullivan, que jurou que eles nunca retornariam ao seu programa, notas na imprensa condenando as atitudes da banda e a prisão de Jagger por porte de "pílulas ilegais", só serviriam para divulgar o grupo e a aumentar a fama de "incorrigíveis", ostentada por eles.

O sucesso dos Stones crescia a cada álbum: Com a forte influência do psicodelismo em "Their Satanic Majesties Request", de 1967; na volta ao R&B do início da carreira em "Beggars Banquet", de 1968; mantendo o estilo em "Let it Bleed", 1969 e com o ao vivo "Get Your Ya-Ya's Out" de 1970. Nesses dois últimos, Brian Jones já havia sido substituído por Mick Tailor.

Pouco tempo depois, Jones foi encontrado morto, afogado na piscina de sua prória casa. Em 1971, a banda passa para a Atlantic Records. Cria um o selo próprio, o Rolling Stones Records, e o famoso logotipo da boca com a língua pra fora, desenhada por Andy Warhol, que também assinaria a arte de "Sticky Fingers", do mesmo ano.

O álbum duplo "Exile on Main Street" lançado em 1972, chegou a ser considerado uma das melhores gravações da banda e em contrapartida, "Goat's Head Soup", de 1973, foi considerado um dos piores.

Mais um clássico, "It's Only Rock and Roll" foi lançado um ano depois, em 1974, e Ronnie Wood (que tocava com a banda inglesa The Faces) substitui Mick Taylor, que resolveu partir em carreira solo. "Black & Blue" (1976), o ao vivo "Love You Live" (1977), e "Some Girls", de 1978, que foi, até então, o álbum dos Stones com maior vendas, fecham a década de 70 em grande estilo.

Iniciam os anos 80 com "Emotional Rescue" e, em 1981, deixam a a Atlantic Records para fazerem parte do cast da EMI. "Tatoo You", já com a gravadora nova, saiu no mesmo ano e foi um grande sucesso com os hits "Start Me Up" e "Waiting on a Friend".

As turnês tomam proporções gigantescas com shows de aproximadamente 3 horas de duração e super produções de palco. Apesar do sucesso de "Tatto You", a década de 80 foi marcada pelos desentendimentos entre Jagger e Richards e apesar dos álbuns seguintes "Still Life" (1982), "Undercover" (1983), "Dirty Work" (1986) e "Steel Wheels" (1989) não terem agradado o público, os shows continuavam lotados. Os Rolling Stones entram na década de 1990 com um novo contrato, dessa vez com a CBS.

Apesar de os conflitos entre os dois líderes da banda aumentarem, o ao vivo "Flashpoint", de 1991, mostra que eles continuam entrosados e fazendo ótimas performances. Em 1994, foi lançado o álbum "Voodoo Lounge", seguido por uma extensa turnê de mesmo nome. Nessa época, todas as gravações da banda foram relançadas em CD.

O álbum de 1995, "Stripped", trazia versões acústicas de vários sucessos e a regravação "Like a Rolling Stone", de Bob Dylan que fez muito sucesso. "Bridges of Babylon", de 1996, foi seguida de uma turnê mundial das proporções de "Voodoo Lounge", além de uma ponte que ligava dois palcos, que faziam parte do cenário dos shows.

A coletânea dupla "Forty Licks" foi lançada em 2002 e trouxe algumas músicas inéditas como "Keys To Your Love" e "Stealing My Heart". Em 2005, o disco deu nome a um DVD quádruplo com previsão de lançamento para novembro. A caixa especial reúne shows do grupo em Londres, Nova York e Paris, além de um documentário sobre a trajetória dos Rolling Stones. A compilação traz ainda músicas como “Monkey Man”, “Rocks Off”, “Love Train” e “I Can’t Turn You Lose”, que nunca foram gravadas ao vivo.

Apesar de todos os problemas e desavenças pessoais, os Rolling Stones deixaram seu nome marcado pra sempre na história do Rock, atravessando décadas, encantando e atraindo diferentes gerações.

" THE CARPENTERS "



Nascidos em New Haven, Connecticut, Estados
Unidos, (Richard Lynn Carpenter em 15 de
outubro de 1946, e Karen Anne Carpenter em 2
de março de 1950), os irmãos Carpenter
mudaram-se com seus pais para a Califórnia no
verão de 1963 e se estabeleceram em Los
Angeles, no subúrbio de Downey. Richard
desenvolveu seu interesse pela música desde
criança, tornando-se um prodígio do piano (ele
próprio declararia mais tarde que gostava muito
de ouvir a coleção de discos de 78rpm de seu
pai). A mudança para o Sul da Califórnia foi feita
com vistas ao favorecimento de sua carreira.
Karen, enquanto isso, não manifestou seus
talentos musicais até a escola secundária,
quando se juntou à banda e logo assumiu a
bateria, após ter tentado infrutiferamente tocar
outros instrumentos musicais.
Durante a metade dos anos 60, Richard e Karen
tentaram lançar uma carreira musical, mas não
obtiveram sucesso até o final dessa década. Em
maio de 1966 Karen se juntou a Richard em
uma sessão musical noturna no estúdio de
garagem do baixista Joe Osborn, onde Richard
estava para acompanhar o teste de uma
vocalista. Quando lhe pediram que cantasse,
Karen o fez e ganhou um contrato de curta
duração como artista-solo no selo de Osborn, o
Magic Lamp. O single produzido incluiu duas
das composições de Richard, "Looking for Love"
e "I'll Be Yours", mas o selo logo acabou.
Durante este período a dupla, com o baixista
Wes Jacobs, formou o Richard Carpenter Trio
em trio de jazz instrumental, que ganhou a
Batalha das Bandas no Hollywood Bowl em
1966, mas foi recusado pela RCA, que duvidou
do potencial comercial da banda.
Os irmãos logo se juntaram a quatro estudantes
de Música da Universidade do Estado da
Califórnia em Long Beach e formaram o sexteto
Spectrum. Embora fizessem apresentações,
não fecharam contrato com nenhuma gravadora.
Mas a experiência se mostrou produtiva:
Richard encontrou em seu colega John Bettis
um letrista para suas composições.
Após o fim do Spectrum, os Carpenters
decidiram continuar como dupla com Richard no
piano, Karen na bateria e ambos como
vocalistas. Contratados para tocar em uma festa
no lançamento de um filme em 1969, a estrela
desse filme, Petula Clark, apresentou-os ao
músico e dono da A&M Records Herb Alpert,
com quem a dupla assinou um contrato pela
gravadora. Seu primeiro disco, Offering, tinha
várias composições de Richard no tempo
Spectrum e uma canção de muito sucesso dos
Beatles, Ticket to Ride, que se transformou em
um sucesso dos Carpenters a ponto de se
tornar o título do álbum outrora denominado
Offering, o que aumentou as vendas.
Os Carpenters estouraram nas paradas de
sucesso em 1970 com a canção de Burt
Bacharach e Hal David, (They Long to Be) Close
to You (do disco de mesmo nome), que atingiu
o topo e nele ficou por quatro semanas. A
gravação seguinte, "We've only just begun",
atingiu o segundo lugar e seu tornou o maior
sucesso da dupla no final de 1970.
Vários sucessos mantiveram a dupla nas
paradas no início da década, como "For All We Know",
"Rainy Days and Mondays",
"Superstar", Hurting Each Other", "It's Going to
take some time" e "Goodbye to Love", "Sing"
Yesterday Once More", dos álbuns Carpenters
(1971), A Song for You (1972) e Now and Then
(1973). "Top of the World" atingiu o topo das
paradas em 1973. O álbum com os melhores
sucessos entre 1969 e 1973 se tornou um dos
mais vendidos da década, com mais de 7
milhões de cópias apenas nos Estados Unidos.
Durante a primeira metade dos anos 1970, a
música dos Carpenters foi um elemento
principal das paradas Top 40. O duo produzia
um som diferente com a voz de contralto de
Karen no vocal principal, e ambos os irmãos nos
vocais de fundo com harmonias densas. Ao seu
papel como vocalista, pianista, tecladista e
arranjador, Richard adicionou o de compositor
em várias canções.
Para promover suas canções, a dupla manteve
uma inacreditável agenda de apresentações e
aparições na televisão. Em 1973, aceitaram um
convite para se apresentar na Casa Branca para
o presidente Richard Nixon e o chanceler da
Alemanha Ocidental Willy Brandt.
A popularidade dos Carpenters freqüentemente
confundia os críticos. Com suas baladas doces
e suaves, muitos diziam que era o som do duo
era meigo, piegas e meloso, enquanto a
indústria fonográfica os premiava com Grammys(foram três).
Entre 1973 e 1974 não houve muito tempo para
lançar material novo. Como resultado, os
Carpenters não lançaram disco novo em 1974.
No início de 1975 fizeram uma versão de um
sucesso dos Marvelettes, "Please Mr.
Postman", que atingiu o primeiro lugar das
paradas mas foi último a tingir esse posição. No
mesmo ano "Only Yesterday" foi lançada, e
entre 1975 e 1976 foram lançados os discos
Horizon e A Kind of Hush. Mas a essa altura as
canções não faziam mais o sucesso de antes,
tanto que "Goofus" nem chegou ao Top 40.
O álbum mais experimental Passage, lançado
em 1977, representou uma tentativa de se
aventurar por outros gêneros musicais com
canções como "Don't Cry for me Argentina" da
"ópera-rock" Evita, "All You Get Form love is a
Love Song", uma mistura de rock latino, com
calipso e pop, além da intergaláctica "Calling
Occupants of Interplanetary Craft", com
acompanhamento de coral e orquestra.
Mesmo com os insucessos na parada
americana, a dupla continuou a ser popular. Em
1978, foi lançado o álbum natalino A Christmas
Portrait se tornou um clássico de Natal (houve
um outro disco natalino, denominado An
Old-Fashioned Christmas, lançado em 1984,
após a morte de Karen). Os Carpenters também
fizeram três especiais de televisão, dos quais
participaram outros artistas como Ella Fitzgerald
e John Denver.
No meio da década de 70, o excesso de turnês
e as longas sessões de gravação começaram a
cobrar caro da dupla o esforço e contribuíram
para as dificuldades profissionais enfrentadas no
final dessa década. Karen fazia dietas
obsessivamente e desenvolveu anorexia
nervosa, a qual se manifestou pela primeira vez
em 1975, quando uma exausta e enfraquecida
Karen foi forçada a cancelar apresentações no
Reino Unido e no Japão. Richard, enquanto
isso, desenvolveu dependência de soníferos, que
começaram a afetar seu desempenho no final
dos anos 70 e levaram ao fim das
apresentações ao vivo da dupla em 1978 e à sua
internação em uma clínica.
No início de 1979, Karen, não desejando
permanecer parada enquanto seu irmão se
recuperava na clínica, decidiu gravar e lançar um
álbum solo com o produtor Phil Ramone em
Nova York. Seu disco (Karen Carpenter) tinha
um estilo mais adulto e disco, em um esforço
para mudar sua imagem. O resultado do projeto
teve uma recepção morna de Richard e os
executivos da A&M Records e no início de 1980
Karen primeiramente hesitou, abandonando por
fim seu disco solo, que seria lançado apenas
em 1996, 16 anos depois, 13 após sua morte.
Karen preferiu lançar outro disco com Richard
(já recuperado da dependência de soníferos),
que se transformou no álbum Made in America, lançado em 1981.
Os problemas pessoais, entretanto, diminuíram
as possibilidades de um retorno às paradas e
Karen teve um casamento que não deu certo
com Thomas Burris, a separação ocorreu um
ano depois. Em 1982, Karen foi a Nova York
procurar tratamento com o psicoterapeuta
Steven Levenkrom para suas desordens
alimentares decorrentes da anorexia nervosa,
voltando naquele mesmo ano disposta a refazer
sua carreira. Ela rapidamente ganhou 5 quilos
em uma semana, o que aumentou os danos a
seu coração, resultado de anos de dieta e
abusos (especialmente - conforme se diz - com
o uso do Xarope de Ipecac, um forte emético -
para induzir vômito). Em 4 de fevereiro de 1983,
Karen sofreu uma parada cardíaca na casa de
seus pais em Downey e teve sua morte
declarada no Hospital Memorial de Downey aos
32 anos. Karen, vestida de rosa, foi posta em
um caixão aberto. Entre os que foram ao seu
funeral estavam suas melhores amigas, Olivia
Newton-John e Dionne Warwick.
Após a morte de Karen, Richard continuou a
produzir canções da dupla, inclusive muito
material inédito e várias coletâneas, tendo
lançado o disco Voice of the Heart no final de
1983. Sua dedicação em proteger a imagem dos
Carpenters e o legado de gravações gerou
muitas críticas, principalmente quando ele
impediu em 1987 o lançamento do
curta-metragem Superstar: a História de Karen
Carpenter, de Todd Haynes, que se utilizou de
bonecas Barbie para mostrar a morte precoce
de Karen. Embora a crítica tenha dito que tudo
foi mostrado de forma um tanto compassiva, a
história mostrada não é nada favorável à família,
retratada de forma desagradável. Richard obteve
sucesso em proibir a execução do curta com
base na violação dos direitos autorais das
canções, usadas sem permissão.
Um telefilme de 1989, A História de Karen
Carpenter, produzida com a ajuda de Richard
teve audiência na época de seu lançamento.
Nesse ano, foi lançado o disco Lovelines, com
canções que não entraram nos discos
anteriores e do disco-solo de Karen, que como
já foi dito, seria lançado em 1996, sob o título Karen Carpenter.
Muitas das canções dos Carpenters são
populares ainda hoje, tais como: "Close to You",
que é cantada em bares de karaokê e "We've
only just begun" continua popular em
casamentos. A dupla ainda marcaria presença
em duas trilhas sonoras de novelas brasileiras:
"I Need To Be In Love" foi tema da personagem
Lina (Renata Sorrah) na novela O Casarão, em
1976; e "Make Believe It's Your First Time"
embalava a história de Liliane, personagem de
Cristina Mullins na novela Voltei Pra Você, em 1983.
Hoje, Richard Carpenter vive com sua esposa,
Mary Rudolf-Carpenter e suas quatro filhas em
Thousand Oaks, Califórnia e o casal se tornou
grande fomentador da produção artística na
cidade. Richard é também colecionador de
carros antigos que são ganhadores de concursos.